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Dom Odilo lamenta morte de papa Francisco: 'pedimos a Deus que o acolha e o recompense por tudo o que fez para a Igreja'


Arcebispo de São Paulo vai presidir uma missa em homenagem ao pontífice na Catedral da Sé, no Centro de São Paulo, às 12h. O cardeal arcebispo de São Paulo, Dom Odilo Scherer, e o papa Francisco.

Divulgação/Arquidiocese de SP

O cardeal Dom Odilo Pedro Scherer, arcebispo de São Paulo, lamentou a morte do papa Francisco nesta segunda-feira (21).

"A notícia já está correndo o mundo, e nós nos unimos então a toda a igreja para rezar pelo Papa Francisco, recordando o que ele realizou durante esses 12 anos do seu papado, e pedindo a Deus que o acolha, que o recompense por tudo o que ele fez e significou para a Igreja nesses últimos anos. Peço, portanto, a todos os fieis que se unam em oração pelo Papa Francisco e pela Igreja", disse o arcebispo de São Paulo.

Dom Odilo também vai presidir uma missa na Catedral da Sé, no Centro de São Paulo, às 12h, para orar pelo "descanso do eterno do Sumo Pontífice".

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Renúncia

Desde 2007, Dom Odilo comanda a Arquidiocese de São Paulo. Em outubro do ano passado, o cardeal enviou um pedido de renúncia ao papa Francisco.

Na época, o pontífice acolheu a solicitação, porém pediu para o arcebispo ficar no cargo até o final de 2026.

A solicitação faz parte de uma norma da Igreja Católica. Os bispos encaminham ao Vaticano o pedido de renúncia ao completarem 75 anos.

Em entrevista ao Bom Dia SP, Dom Odilo comentou sobre as mudanças futuras.

"É conforme norma da Igreja, previsto pela Lei da Igreja, que os bispos ao completarem 75 anos devem apresentar a carta de renúncia ao Papa. E o Papa decide se aceita logo, ou mais adiante. A decisão é do Papa. E foi o que eu fiz desde que completei 75 anos de idade. E a resposta foi essa, que o Papa acolheu a carta, mas pede que eu fique à frente da Arquidiocese por mais dois anos."

O arcebispo esclarece que continua normalmente a trabalhar durante o processo de escolha do sucessor.

"Da parte da Santa Sé, naturalmente chega o momento de fazer as consultas e de refletir quem deverá depois suceder o arcebispo, no caso de SP. Esse é um trabalho que se desenvolve ao logo do tempo. Mas tem dois anos pela frente."

Ele disse que ainda não tem plano definido após 2026, mas seguirá à disposição da Igreja. "Minha perspectiva é continuar morando em SP para continuar à disposição da Igreja em SP."

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